segunda-feira, 16 de março de 2015

Segurança de Redes e Criptografia

A segurança da informação bem como a segurança das redes de computadores têm se tornado um tema bastante comum ao longo dos anos que decorreram após o surgimento da internet. Porém mesmo com a evolução da tecnologia e a disponibilidade de um acervo infinito de informações sobre o tema, empresas de pequeno e médio porte ainda têm grandes dificuldades na implantação de políticas e ferramentas eficazes na segurança da informação. Isto ocorre por que grande parte das ferramentas disponíveis no mercado exigem um nível de conhecimento técnico alto, ou uma grande disponibilidade para gerenciar tais tecnologias.
A criptografia inicialmente partiu da ideia de esconder informações na forma de códigos que somente alguns grupos de pessoas em especial pudessem entender. Começou a ser usado com o propósito da guerra para manter uma comunicação segura entre aliados para passar estratégias e informações sigilosas. Com a invenção da internet a criptografia virou um sinônimo de segurança entre redes, as primeiras criptografias que foram desenvolvidas já usavam sistemas de conversão de valores para tornar a mensagem ilegível.



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Redes Wireless

O termo Wireless, em tradução livre, sem fio, nada mais é que do que qualquer tipo de conexão para transmissão de informações sem o uso de fios ou cabos. Deste modo, qualquer comunicação que há sem a existência de um fio ou um cabo caracteriza-se por uma conexão wireless. Podemos citar diversos meios de utilização da wireless, como a conexão existente entre a TV e o controle remoto, entre o celular e as torres das operadoras e até o rádio da polícia com as centrais de operação, entre outros exemplo. Confira também como funcionam as topologias de redes.
As redes wireless funcionam através de equipamentos que usam radiofreqüência, como a comunicação via ondas de rádio, usadas por walkie-talkies, comunicação via satélite e comunicação via infravermelho, entre outros. Veja quais são os meios físicos de transmissão de dados.
Podemos simplificar a definição de Wireless como uma transferência de informação entre dois ou mais pontos que não estão conectados fisicamente, a distância pode ser curta, como acontece com o controle remoto da televisão, ou mesmo pode atingir milhões de quilômetros, no caso de transmissão de informações via satélites.
Cada vez mais as pessoas estao aderindo as redes sem fio por se tratar de uma tecnologia de fácil instalação e utilização. Uma wireless é composta por um grupo de sistemas conectados por tecnologia de rádio através do ar. Deste modo, na categoria de comunicação, é posível encontrar tecnologias como o Wi-fi, InfraRed, Bluetooth e Wimax.
Como funciona?
O funcionamento de uma rede wireless é bastante simples, é necessário apenas a utilização de um aparelho chamado Acess Point, assim, ele transforma os dados da rede em ondas de rádio e o transmite por meio de antenas.
Quando nos referimos a aplicações, existem dois grupos: as chamadas aplicações indoor e aplicações outdoor. Assim sendo, se a rede precisa de comunicação entre dois ambientes, a comunicação é feita por uma aplicação outdoor. Diferentemente é o caso da aplicação indoor, que acontece dentro de um local. Da mesma forma que as redes movidas a cabo, as redes sem fio podem ser de dois tipos: LAN e WAN.
As redes sem fio do tipo WAN ou WWAN (Wireless Wide Area Network) tem base principalmente nas redes de telefonia celular. Ela teve seu desenvolvimento, a princípio, próprio para a comunicação de voz, no entanto, agora, é possível também a transferência de dados. 
As redes sem fio do tipo LAN ou WLAN (Wireless Local Area Network) diferentemente da rede WAN, baseia-se na comunicação de equipamentos em áreas específicas como salas, escritório, edifícios, etc. O seu principal objetivo é compartilhar recursos computacionais. Esse tipo de rede pode ser usada para ampliar dispositivos portáteis como laptops, notebooks e tablets que podem estabelecer comunicação por propagação de ondas de rádio.

Tipos de padrões de redes Wireless:

Existem 3 padrões principais para as Redes Wireless: 802.11b, 802.11a e 802.11g. Cada padrão tem vantagens e desvantagens. Ao escolher um padrão, alcance, estrutura do local, custos, devem ser considerados.
802.11a Opera numa frequência de 5Ghz, o que oferece grande confiabilidade, por ser uma frequência menos utilizada. Fornece uma velocidade mais rápida que o padrão 802.11b (até 54 Mbps), porém com um alcance operacional menor. A partir de 30 metros há redução de velocidade, mas em alcances menores fica entre 22 e 40 Mbps.
802.11b é o tipo de rede wireless mais popular, com velocidade máxima de 11 Mbps e alcance máximo operacional de 100 metros em ambiente fechado e 180 metros em área aberta. A velocidade de acesso depende bastante da distância ao ponto de acesso. A 20 metros a velocidade gira em torno de 11 Mbps. Em alcances de 80 a 100 metros a velocidade pode cair para 1 Mbps ou menos, o que pode causar perda de sinal e lentidão na conexão. A frequência é de 2.4 Ghz, o que pode ocasionar problemas com telefones sem fio ou fornos de microondas.
802.11g é uma linha de produtos de fabricantes de rede sem fio que combina conceitos da 802.11a e 802.11b, conhecida como tecnologia “G”, apresenta velocidade do 802.11a, mas é totalmente compatível com redes 802.11b existentes. É mais barato que a tecnologia 802.11a, mas ainda usa a frequência de 2.4 Ghz, o que ainda pode ocasionar interferências de outros dispositivos. É uma ponte entre 802.11a e b ao mesmo tempo que fornece uma versão melhorada para uma rede “b”. O alcance é o mesmo que 802.11b, não é compatível com o padrão “a”.
802.11n O IEEE aprovou oficialmente a versão final do padrão para redes sem fio 802.11n em 2009. Vários produtos 802.11n foram lançados no mercado antes de o padrão IEEE 802.11n ser oficialmente lançado, e estes foram projetados com base em um rascunho (draft) deste padrão. Há a possibilidade de equipamentos IEEE 802.11n que chegaram ao mercado antes do lançamento do padrão oficial serem incompatíveis com a sua versão final. Basicamente todos os equipamentos projetados com base no rascunho 2.0 serão compatíveis com a versão final do padrão 802.11n. Além disso, os equipamentos 802.11n possivelmente precisarão de um upgrade de firmware para serem 100% compatíveis com o novo padrão. As principais especificações técnicas do padrão 802.11n incluem: - Taxas de transferências disponíveis: de 65 Mbps a 300 Mbps. - Método de transmissão: MIMO-OFDM - Faixa de freqüência: 2,4 GHz e/ou 5 GHz.





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Serviços de infraestrutura

Existem dois tipos de implantação para o nosso produto, sendo um para pequenas corporações que possuam até 10 câmeras instaladas em um mesmo local e um para médias e grandes corporações que utilizam acima de 10 câmeras. Observando que nosso sistema trabalha com um numero ilimitado de câmeras e usuários.

1 – Pequenas Corporações – Até 10 câmeras instaladas no mesmo local
Nesse modelo de infra-estrutura os equipamentos utilizados no local são apenas: Câmeras IP’s, Roteador e Internet
Onde as câmeras instaladas no local ficam 24hs conectadas com nossos servidores que são os responsáveis pela gravação das imagens e seu gerenciamento, onde disponibilizamos a nossos usuários uma senha de acesso que o possibilitara visualizar suas imagens Gravadas e Ao Vivo com uma grande simplicidade.



2 – Médias e Grandes Corporações – Mais de 10 câmeras instaladas no mesmo local

Nesse modelo de infra-estrutura instalamos dentro da sua empresa um servidor responsável apenas pelas gravações das imagens fornecidas pela câmera, que estará 24hs conectado com nossos servidores e sendo gerenciado por eles. Toda a parte de acesso do usuário é idêntica ao apresentado acima, o usuário recebera uma senha que o possibilitara visualizar suas imagens Gravadas e Ao Vivo.
O Servidor instalado no local estará configurado com nosso software e será gerenciado pela GRSystem.
Importante: Montamos esse modelo de infra-estrutura para amenizar os custos de internet no local de instalação das câmeras, sendo que cada câmera necessita de uma quantia mínima de trafego para gravação externa das imagens. Ao instalar no local um numero acima de 10 câmeras o custo da mesma torna-se muito alto, sendo que com esse modelo de infra-estrutura montado, pode-se utilizar uma internet simples com um baixo custo e um sistema eficiente e pratico.



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Estrutura da internet

Neste artigo vamos estar explorando mais a fundo a estrutura da internet.
A Internet consiste em uma rede de computadores ligadas entre si através de um Protocolo de comunicação de redes chamado TCP/IP.
Mas como é o funcionamento de uma rede de computadores?
Uma rede de computadores consiste em dois computadores interligados entre si que se comunicam por meio de padrão de comunicação chamado de protocolo de redes.
A Internet se resume nisso em uma rede de computadores interligados entre si e que se comunicam por meio de um protocolo o chamado protocolo TCP/IP.
Existe vários tipos de protocolos de redes no mercado. 
Vamos nos deter no protocolo usado para comunicação da Internet o TCP/IP.
Este é um protocolo mais utilizado no momento tanto em redes comuns como na internet. 
Esse Protocolo funciona da seguinte forma:
O recebimento e envio de informações entre as redes e feito através de um sistema de envio e recebimento de pacotes onde o programa faz pacotes e o TCP realiza o envio e e recebimento destes pacotes de dados.
O IP é um número composto atualmente por dois padrões de formação atualmente na internet: IPV4 e o IPV6.
O IP nada mais e do que a identificação que o TCP usa para identificar as maquinas e pode ser usado para identificação de usuários, sites entre outros.
A velocidade do envio destes pacotes depende muito da velocidade da conexão usada e da banda usada (ou seja depende da velocidade da conexão no momento do envio e recebimento do Pacote de dados).

Bom estas são algumas informações sobre a estrutura da internet.


Até mais.



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terça-feira, 10 de março de 2015

Camadas de Transporte e Aplicação

Camada de transporte

Tanto no Modelo OSI quanto no Modelo TCP/IP, é a camada responsável pela transferência eficiente, confiável e econômica dos dados entre a máquina de origem e a máquina de destino, independente do tipo, topologia ou configuração das redes físicas existentes entre elas, garantindo ainda que os dados cheguem sem erros e na seqüência correta.
A camada de transporte é uma camada fim-a-fim, isto é, uma entidade (hardware/software) desta camada só se comunica com a sua entidade semelhante do host destinatário. A camada de transporte provê mecanismos que possibilitam a troca de dados fim-a-fim, ou seja, a camada de transporte não se comunica com máquinas intermediárias na rede, como pode ocorrer com as camadas inferiores.
Esta camada reúne os protocolos que realizam as funções de transporte de dados fim-a-fim, ou seja, considerando apenas a origem e o destino da comunicação, sem se preocupar com os elementos intermediários. A camada de transporte possui dois protocolos que são o UDP (User Datagram Protocol) e TCP (Transmission Control Protocol).
O protocolo UDP realiza apenas a multiplexação para que várias aplicações possam acessar o sistema de comunicação de forma coerente.
O protocolo TCP realiza, além da multiplexação, uma série de funções para tornar a comunicação entre origem e destino mais confiável. São responsabilidades do protocolo TCP: o controle de fluxo, o controle de erro, a sequenciação e a multiplexação de mensagens.
A camada de transporte oferece para o nível de aplicação um conjunto de funções e procedimentos para acesso ao sistema de comunicação de modo a permitir a criação e a utilização de aplicações de forma independente da implementação. Desta forma, as interfaces socket ou TLI (ambiente Unix) e Winsock (ambiente Windows) fornecem um conjunto de funções-padrão para permitir que as aplicações possam ser desenvolvidas independentemente do sistema operacional no qual rodarão.
A camada de Transporte fica entre as camadas de nível de aplicação (camadas 5 a 7) e as de nível físico (camadas de 1 a 3). As camadas de 1 a 3 estão preocupadas com a maneira com que os dados serão transmitidos pela rede. Já as camadas de 5 a 7 estão preocupados com os dados contidos nos pacotes de dados, enviando ou entregando para a aplicação responsável por eles. A camada 4, Transporte, faz a ligação entre esses dois grupos.

Camada de Aplicação

É um termo utilizado em redes de computadores para designar a sétima camada do modelo OSI. É responsável por prover serviços para aplicações de modo a separar a existência de comunicação em rede entre processos de diferentes computadores. Também é a camada número cinco do modelo TCP/IP que engloba também as camadas de apresentação e sessão no modelo OSI.
Na definição do Modelo OSI, foi definida que esta camada fizesse a comunicação entre a rede e os aplicativos instalados na máquina. Toda a comunicação de rede que a máquina fizer, deve ser primeiramente passada por esta camada.




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O que é TCP/IP?

De uma forma simples, o TCP/IP é o principal protocolo de envio e recebimento de dados MS internet. TCP significa Transmission Control Protocol (Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP, Internet Protocol (Protocolo de Internet).
Para quem não sabe, protocolo é uma espécie de linguagem utilizada para que dois computadores consigam se comunicar. Por mais que duas máquinas estejam conectadas à mesma rede, se não “falarem” a mesma língua, não há como estabelecer uma comunicação. Então, o TCP/IP é uma espécie de idioma que permite às aplicações conversarem entre si.

Pilha de protocolos

Na realidade, o TCP/IP é um conjunto de protocolos. Esse grupo é dividido em quatro camadas: aplicação, transporte, rede e interface. Cada uma delas é responsável pela execução de tarefas distintas. Essa divisão em camadas é uma forma de garantir a integridade dos dados que trafegam pela rede.

Aplicação

Essa camada é utilizada pelos programas para enviar e receber informações de outros programas através da rede. Nela, você encontra protocolos como SMTP (para email), FTP (transferência de arquivos) e o famoso HTTP (para navegar na internet). Uma vez que os dados tenham sido processados pela camada de aplicação, eles são enviados para a divisão abaixo.
Transporte e Rede
A camada de transporte é responsável por receber os dados enviados pelo grupo acima, verificar a integridade deles e dividi-los em pacotes. Feito isso, as informações são encaminhadas para a camada internet, logo abaixo dela.

Na Rede, os dados empacotados são recebidos e anexados ao endereço virtual (IP) do computador remetente e do destinatário. Agora é a vez dos pacotes serem, enfim, enviados pela internet. Para isso, são passados para a camada Interface.
Interface
A tarefa da Interface é receber e enviar pacotes pela rede. Os protocolos utilizados nessa camada dependem do tipo de rede que está sendo utilizado. Atualmente, o mais comum é o Ethernet, disponível em diferentes velocidades.

E o TCP/IP entra onde?

Todas as camadas e protocolos citados acima fazem parte do TCP/IP. É assim que ele trabalha, em etapas. O que você precisa lembrar é que o protocolo é utilizado para a transmissão de dados pela rede.
Além disso, é sempre bom ter em mente que, como o TCP/IP, primeiro há o recebimento das informações (camada de aplicação), depois elas são empacotadas para o formato da rede (transporte). Por fim, os dados são endereçados (rede) e enviados (interface).




Abraços e até a próxima pessoal!>



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O modelo OSI e suas camadas


Esse é modelo de 7 camadas ISO/OSI, que corresponde á International Organization for Standardization, ou Organização Internacional para Padronização, e OSI corresponde á Open System Interconection, ou Sistema de Interconexão aberto. Podemos fazer uma analogia com os Processos, ou POP (Procedimento Operacional Padrão) como conheço, que a ISO exige das empresas no processo de obtenção do ISO 9001 por exemplo. A idéia é a mesma, “padronizar” para organizar e agilizar os processos.
É interessante notar que a ordem numérica das camadas é decrescente, ou seja, o processo começa na camada física, onde os sinais elétricos são convertidos em zeros e uns, e termina na camada de aplicação, onde atuam protocolos como o FTP por exemplo (File Tranfer Protocol), protocolo para troca de arquivos.
A maioria das literaturas cita o modelo a partir da camada de Aplicação, mas pessoalmente acho mais lógico iniciar pela camada Física, onde é iniciado o processo, imaginando que os dados estão chegando, e não indo.
Obs.: É de extrema importância ressaltar que a camada superior só entende os dados porque a camada inferior os formata para um formato comum, inteligível para as duas atuantes no processo, como mostrado a seguir.




Camada Física

Como citei o anteriormente, é onde se inicia o todo processo. O sinal que vem do meio (Cabos UTP por exemplo), chega à camada física em formato de sinais elétricos e se transforma em bits (0 e 1). Como no cabo navega apenas sinais elétricos de baixa freqüência, a camada física identifica como 0 sinal elétrico com –5 volts e  1 como sinal elétrico com +5 volts. Vejam na figura abaixo o exemplo com a Senóide.
A camada física trata coisas tipo distância máxima dos cabos (por exemplo no caso do UTP onde são 90m), conectores físicos (tipo BNC do coaxial ou RJ45 do UTP), pulsos elétricos (no caso de cabo metálico) ou pulsos de luz (no caso da fibra ótica), etc. Resumindo, ela recebe os dados e começa o processo, ou insere os dados finalizando o processo, de acordo com a ordem. Podemos associa-la a cabos e conectores. Exemplo de alguns dispositivos que atuam na camada física são os Hubs, tranceivers, cabos,etc. Sua PDU são os BITS.
Camada de Enlace
Após a camada física ter formatado os dados de maneira que a camada de enlace os entenda, inicia-se a segunda parte do processo. Um aspecto interessante é que a camada de enlace já entende um endereço, o endereço físico (MAC Address – Media Access Control ou Controle de acesso a mídia) – a partir daqui sempre que eu me referir a endereço físico estou me referindo ao MAC “Address”. Sem querer sair do escopo da camada, acho necessária uma breve idéia a respeito do MAC. MAC address é um endereço Hexadecimal de 48 bits, tipo FF-C6-00-A2-05-D8. Na próxima parte do processo, quando o dado é enviado à camada de rede esse endereço vira endereço IP.
Uma curiosidade, é que o MAC address possui a seguinte composição:
A camada e enlace trata as topologias de rede, dispositivos como Switche, placa de rede, interfaces, etc., e é responsável por todo o processo de switching.
Após o recebimento dos bits, ela os converte de maneira inteligível, os transforma em unidade de dado, subtrai o endereço físico e encaminha para a camada de rede que continua o processo. Sua PDU é o QUADRO.
Camada de Rede
Pensando em WAN, é a camada que mais atua no processo. A camada 3 é responsável pelo tráfego no processo de internetworking. A partir de dispositivos como roteadores, ela decide qual o melhor caminho para os dados no processo, bem como estabelecimento das rotas. A camada 3 já entende o endereço físico, que o converte para endereço lógico (o endereço IP). Exemplo de protocolos de endereçamento lógico são o IP e o IPX. A partir daí, a PDU da camada de enlace, o quadro, se transforma em unidade de dado de camada 3. Exemplo de dispositivo atuante nessa camada é o Roteador, que sem dúvida é o principal agente no processo de internetworking, pois este determina as melhores rotas baseados no seus critérios, endereça os dados pelas redes, e gerencia suas tabelas de roteamento. A PDU da camada 3 é o PACOTE.
Camada de transporte
A camada de transporte é responsável pela qualidade na entrega/recebimento dos dados. Após os dados já endereçados virem da camada 3, é hora de começar o transporte dos mesmos. A camada 4 gerencia esse processo, para assegurar de maneira confiável o sucesso no transporte dos dados, por exemplo, um serviço bastante interessante que atua de forma interativa nessa camada é o Q.O.S ou Quality of Service (Qualidade de Serviço), que é um assunto bastante importante é fundamental no processo de internetworking, e mais adiante vou aborda-lo de maneira bem detalhada. Então, após os pacotes virem da camada de rede, já com seus “remetentes/destinatários”, é hora de entrega-los, como se as cartas tivessem acabados de sair do correio (camada 3), e o carteiro fosse as transportar (camada 4). Junto dos protocolos de endereçamento (IP e IPX), agora entram os protocolos de transporte (por exemplo, o TCP e o SPX). A PDU da camada 4 é o SEGMENTO.
Camada de sessão
Após a recepção dos bits, a obtenção do endereço, e a definição de um caminho para o transporte, se inicia então a sessão responsável pelo processo da troca de dados/comunicação.
A camada 5 é responsável por iniciar, gerenciar e terminar a conexão entre hosts. Para obter êxito no processo de comunicação, a camada de seção têm que se preocupar com a sincronização entre hosts, para que a sessão aberta entre eles se mantenha funcionando. Exemplo de dispositivos, ou mais especificamente, aplicativos que atuam na camada de sessão é o ICQ, ou o MIRC. A partir daí, a camada de sessão e as camadas superiores vão tratar como PDU os DADOS.
Camada de Apresentação
A camada 6 atua como intermediaria no processo frente às suas camadas adjacentes. Ela cuida da formatação dos dados, e da representação destes, e ela é a camada responsável por fazer com que duas redes diferentes (por exemplo, uma TCP/IP e outra IPX/SPX) se comuniquem, “traduzindo” os dados no processo de comunicação. Alguns dispositivos atuantes na camada de Apresentação são o Gateway, ou os Traceivers, sendo que o Gateway no caso faria a ponte entre as redes traduzindo diferentes protocolos, e o Tranceiver traduz sinais por exemplo de cabo UTP em sinais que um cabo Coaxial entenda.
Camada de Aplicação
A camada de aplicação e a que mais notamos no dia a dia, pois interagimos direto com ela através de softwares como cliente de correio, programas de mensagens instantâneas,etc. Do ponto de vista do conceito, na minha opinião a camada 7 e basicamente a interface direta para inserção/recepção de dados. Nela é que atuam o DNS, o Telnet, o FTP, etc.
E ela pode tanto iniciar quanto finalizar o processo, pois como a camada física, se encontra em um dos extremos do modelo!
E isso aí, o modelo OSI e interessante, e nos faz entender com maior clareza o processo da comunicação na redes!


Abraços e até a próxima pessoal!>










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domingo, 8 de março de 2015

Quadro comparativo com vantagens e desvantagens das topologias de redes




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O que é uma Topologia de Redes de Computadores


A topologia de rede é o padrão no qual o meio de rede está conectado aos computadores e outros componentes de rede. Essencialmente, é a estrutura topológica da rede, e pode ser descrito fisicamente ou logicamente.
Há várias formas nas quais se pode organizar a interligação entre cada um dos nós (computadores) da rede. A topologia física é a verdadeira aparência ou layout da rede, enquanto que a lógica descreve o fluxo dos dados através da rede.


Existem duas categorias básicas de topologias de rede:


A topologia física: representa como as redes estão conectadas (layout físico) e o meio de conexão dos dispositivos de redes (nós ou nodos). A forma com que os cabos são conectados, e que genericamente chamamos de topologia da rede (física), influencia em diversos pontos considerados críticos, como a flexibilidade, velocidade e segurança, as mais utilizadas e conhecidas são as topologias do tipo estrela, barramento e anel.

Ponto a ponto


A topologia ponto a ponto é a mais simples. Une dois computadores, através de um meio de transmissão qualquer. Dela pode-se formar novas topologias, incluindo novos nós em sua estrutura.


Barramento


Esta topologia é bem comum e possui alto poder de expansão. Nela, todos os nós estão conectados a uma barra que é compartilhada entre todos os processadores, podendo o controle ser centralizado ou distribuído. O meio de transmissão usado nesta topologia é o cabo coaxial.





Anel ou Ring
 

A topologia em anel utiliza em geral ligações ponto-a-ponto que operam em um único sentido de transmissão. O sinal circula no anel até chegar ao destino. Esta topologia é pouco tolerável à falha e possui uma grande limitação quanto a sua expansão pelo aumento de "retardo de transmissão" (intervalo de tempo entre o início e chegada do sinal ao nó destino).



Estrela


A topologia em estrela utiliza um nó central (comutador ou switch) para chavear e gerenciar a comunicação entre as estações. É esta unidade central que vai determinar a velocidade de transmissão, como também converter sinais transmitidos por protocolos diferentes. Neste tipo de topologia é comum acontecer ooverheadlocalizado, já que uma máquina é acionada por vez, simulando um ponto-a-ponto.  





Árvore


A topologia em árvore é basicamente uma série de barras interconectadas. É equivalente a várias redes estrelas interligadas entre si através de seus nós centrais. Esta topologia é muito utilizada na ligação de Hub's e repetidores.




Estrutura Mista ou Híbrida


A topologia híbrida é bem complexa e muito utilizada em grandes redes. Nela podemos encontrar uma mistura de topologias, tais como as de anel, estrela, barra, entre outras, que possuem como características as ligações ponto a ponto e multiponto.








Graph (Parcial)


A topologia em grafo é uma mistura de várias topologias, e cada nó da rede contém uma rota alternativa que geralmente é usada em situações de falha ou congestionamento.  Traçada por nós, essas rotas têm como função rotear endereços que não pertencem a sua rede.



A topologia lógica: refere-se à maneira como os sinais agem sobre os meios de rede, ou a maneira como os dados são transmitidos através da rede a partir de um dispositivo para o outro sem ter em conta a interligação física dos dispositivos. Topologias lógicas são frequentemente associadas à Media Access Control métodos e protocolos. Topologias lógicas são capazes de serem reconfiguradas dinamicamente por tipos especiais de equipamentos como roteadores e switches.




Abraços e até a próxima pessoal!>





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O que são Redes de Computadores

Uma rede de computadores é formada por um conjunto de módulos processadores capazes de trocar informações e partilhar recursos, interligados por um subsistema de comunicação, ou seja, é quando há pelo menos dois ou mais computadores e outros dispositivos interligados entre si de modo a poderem compartilhar recursos físicos e lógicos, estes podem ser do tipo: dados, impressoras, mensagens (e-mails), entre outros. A Internet é um amplo sistema de comunicação que conecta muitas redes de computadores. Existem várias formas e recursos de vários equipamentos que podem ser interligados e compartilhados, mediante meios de acesso, protocolos e requisitos de segurança. Os meios de comunicação podem ser: linhas telefónicas, cabo, satélite ou comunicação sem fios (wireless). O objetivo das redes de computadores é permitir a troca de dados entre computadores e a partilha de recursos de hardware e software. Imagine um computador sozinho, sem estar conectado a nenhum outro computador: Esta máquina só terá acesso às suas informações (presentes em seu Disco Rígido) ou às informações que porventura venham a ele através de Pen drives e Cds. Quando um computador está conectado a uma rede de computadores, ele pode ter acesso às informações que chegam a ele e às informações presentes nos outros computadores ligados a ele na mesma rede, o que permite um número muito maior de informações possíveis para acesso através daquele computador.  




Abraços e até a próxima pessoal!>



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